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Prelúdio - Narayana Anupraba

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Mensagem  Narayana Anuprabha Sáb Nov 15, 2014 9:58 pm

Narayana Anuprabha


“Desconfie do destino e acredite em você. Gaste mais horas realizando que sonhando, fazendo que planejando, vivendo que esperando... Porque, embora quem quase morre esteja vivo, quem quase vive, já morreu...”

Eu me chamo Narayana Anuprabha, nasci na Índia, exatamente em um templo  que ficava escondido no Monte Saramati, na fronteira entre o estado de Nagaland (Índia) e a região de Sagaing, Mianmar (Birmânia). Era um lugar harmonioso, com poucas pessoas e todas devotos  da Deusa Durga  que representa o Princípio Feminino Primordial. O mundo como sabemos é coberto por miticismo e segredos por detrás da cortina. No meu povo dizia uma lenda de que à cada 1000 anos, a própria Deusa reencarnava na criança mais pura e ligada ao lado das forças essenciais. Coincidência  ou azar desta criança ter sido eu ? Vou contar a ti, caro leitor um pouco sobre a mãe do primórdio.

Bem, a Deusa Durga é o Princípio Feminino Primordial. O aparecimento da Deusa Durga é o aparecimento de Prakriti ; a Natureza, Sua Forma é a Shakti (Energia Feminina Cósmica), a Mãe do Universo, a Potência Geradora.

Todos os organismos existentes no Universo surgiram da Mãe Divina, e daí Ela ser chamada Jagadamba (a Mãe do Universo ou Criação). Ela é o aspecto feminino do Senhor Shiva, é a potência feminina que organiza o caos define possibilidades, e manifesta a vida no universo. Esta entendendo o que descrevo ? Ótimo...

Ela é a força que gera e concretiza a Vontade de Deus Pai como Criador, Mantenedor e Transformador, e manifesta todas as formas pelas quais a vida se expressa, pulsa e vibra

A Deusa Mãe Durga também é conhecida por outros nomes como: Parvathi, Kali, Uma, Gauri, Maheshivari etc. Mas, apesar de ter tantos nomes, Ela é única na Sua essência, atuação, manifestação e poder.

Ela é uma Deusa multidimensional cujo poder abrange muitos mundos, tem muitos nomes, muitas personalidades, aspectos arquetípicos e ações multifacetadas. Como Mahishasura, Ela é destruidora do mal; como Sati, Ela é fidelidade e renúncia. Por amor e solidariedade a Shiva (a energia transformadora), tudo enfrenta. Como Kali, Ela se apresenta negra como a escuridão da noite, é o humos da terra fértil, e é onipotente, justiceira, guerreira terrível e força avassaladora contra o mal e as iniquidades dentro e fora de nós. Como sou agora.

Kali é a potência do Feminino que elimina demônios internos e externos e tem como única vestimenta uma guirlanda feita de caveiras, exemplificando a transitoriedade da vida. Kali expõe a Verdade e destrói falsos pudores e padrões impostos por falsos valores. Assim como sigo o caminho da morte.

Como Parvati, Ela é doce e serena, compreensiva, é a potência acolhedora e compassiva, a fiel e amorosa e inseparável consorte do Senhor Shiva. Ela permanece sempre ao lado esquerdo d’Ele nos picos brancos e congelados do Monte Kailash no Himalaya como complemento incondicional do Seu poder. Assim como vejo Black Dragon, meu salvador, literalmente o meu Senhor Shiva.

Ela também é Amba (Mãe Protetora), Jagaddhatri (Sustentadora do Universo), Tara (Estrela Refulgente que guia os caminhos dos seres humanos em direção à Luz), Ambika (Mãe Carinhosa que perdoa e indica soluções), Annapurna (Doadora de Alimento, Nutriz do corpo e da alma). Todas são representadas como mulheres belas, ricamente vestidas e adornadas com joias em profusão, representando fartura, prosperidade e generosidade.

A Deusa Mãe Durga representa o poder de ação do Ser Supremo (o Poder Cósmico) que revela a espiritualidade, inspira a ética e preserva a ordem moral e a retidão de propósitos na criação. Seu poder faz com que todos os reinos da natureza cumpram seu dharma, a função para a qual foram criados e liberta de karmas (ações) negativos, frutos da ignorância daqueles que se propõem honestamente a superar seus defeitos e preconceitos. Durga também é considerada a expressão máxima da Mãe Divina.

Protege a humanidade do mal, da miséria e das doenças, destruindo energias negativas (forças maléficas) como egoísmo, egotismo, ciúmes, intolerância, inveja, ira, ódio, dissimulação, disputa e outras manifestações do ego personalidade.

A adoração à Deusa Durga é muito popular entre os hindus, a Divina Mãe é um dos principais pilares de sustentação da fé hinduísta. Existem muitos templos dedicados à adoração da Deusa Durga e de todos os demais aspectos da Divina Mãe, inclusive Bhárata, a Mãe Índia, tem seu templo em Benares e é venerada como terra sagrada (o equivalente à Pacha Mama dos incas, quéchuas e aimarás sul-americanos).

Bem, eu sou iluminada e resplandecente como a Lua, montada em um Dragão Negro, meu atual veículo animal (significando domínio sobre o Ego inferior e as emoções instintivas, poderosas e selvagens). Carregando em minhas mãos várias armas, minhas égide (significando Sua prontidão de guerreira para destruir o mal a qualquer momento), e possuo o brilho intenso do fogo divino destruidor e transformador. Eu tenho o poder de revelar onde a divindade interna se oculta e propiciar o encontro da alma com sua origem cósmico-estelar através do mundo dos mortos.

Eu nasci diante da lua cheia, cheio de vida e glória para aquele povo. Meus olhos claros, são as jóias da magnitude do verdadeiro poder que já tive um dia antes do meu abraço. Literalmente desde pequena eu era capaz de ouvir os espíritos, ver as auras das pessoas e até em momentos ler suas mentes. Isso tudo começou quando eu completei meus 13 anos de idade, ocorreu na mesma época do meu primeiro ciclo de mestruação, já era uma mocinha. Eu tinha despertado para a Mágika Verdadeira e não sabia. Mas Olaf Omenp, o sábio do templo da Mãe Primordial sabia, pois ele também tinha o conhecimento da magia. O despertar me trouxe as marcas primais da própria Deusa, literalmente ela estava ligada a minha pessoa. Era bem pesado ter tudo aquilo dentro de mim. E eu me perguntava as vezes, porque eu ? Só depois que consegui entender...

Olaf foi o meu primeiro mentor, ele me ensinou tudo em relação a Mágika verdadeira e até o caminho obscuro, a famosa necromancia. O poder dos Espíritos e Cadáveres. De início aquilo meu deu medo, mas depois eu entendi que a Morte é apenas um ciclo, uma passagem a qual todos um dia vão ter. Lugar como a Umbra eu fiquei impressionada, a vivência dos espíritos, mas nem todos os reinos são bem elaborados, há os lugares obscuros, e lá meu mentor nunca permitiste adentrar e também nunca desejei estar.

Fiquei anos aprendendo, até que fui aceita ao conselho da magia, sim, eu e Olaf não éramos os únicos. Somos bastante, culturas diferentes, mas existimos entre os humanos e vivemos atrás de uma máscara, assim como os Vampiros. O que infelizmente tornei-me até os dias de hoje. Na época eu fui acolhida pela tradição dos Eutanatos, para nós a morte não é o fim, a morte é um fim. Não há muito de bom em uma existência sem um propósito, e ainda menos em uma existência que traz a dor para tudo em que toca. Melhor acabar com este fio e deixar que um novo tome o seu lugar. A Trama – o entrelaçamento dos fios da realidade – formam uma imagem grande, mas o sofrimento e a tristeza estragam esta imagem. Minha responsabilidade  era de apoiar o mundo e desempenhar as funções necessárias para libertar aqueles que só trazem ou conhecem o sofrimento. É um dever, e não uma diversão.

Muitos Eutanatoi (como eles se denominam) depositam uma grande confiança na probabilidade e no destino. Uma vida pode depender de um jogo de cara ou coroa – se ela não ocorrer do jeito que você quer, então o destino não quer que isto aconteça. Outros Eutanatoi podem usar mágika, dispositivos e lógica para determinar se uma alma pode ser resgatada, ou se é melhor acabar com sua vida agora e permitir que ela tenha a chance de uma existência mais satisfatória através da reencarnação.

Eutanatoi acreditam na Roda do Destino – que os seres passam por muitas existências e vidas, rumo a cumprir seu propósito final. Uma pessoa que fique presa em um ponto da Roda, que se recusa a avançar em direção ao seu objetivo, desacelera a Roda para todos.

Nem toda a mágika dos Eutanatos envolve assassinato, um ou outro – na verdade, se uma situação pode ser curada sem derramamento de sangue, tanto melhor. Lembre-se que o meu objetivo não era a morte, mas a cura – separando o material doente dos saudáveis, de modo que o saudável possa prosperar. Melhor cortar um membro infectado do que deixar todo o organismo morrer.

Meu foco não está apenas sobre um ou outro indivíduo qualquer. Eu estou plenamente consciente das consequências do que fiz, e cada vez que tirava uma vida, devo ter a certeza de que é a coisa certa a se fazer. A escolha é definitiva, e as pessoas que ficam, precisarão viver o resto de suas vidas com a perda da vítima – não é algo fácil de se lidar. Compreender as consequências e os benefícios da Boa Morte – a morte que cura, o fim que traz novos começos – é vital.

Depois eu entendi que nasci com um propósito e assim fui concluindo. Magos, como eram chamados, formavam Cabalas, eu preferi viver através so meu próprio mártir, assim como o meu mentor. Mas ocorreu um erro. E este custou a vida de todos no templo. Literalmente existia um demônio dormindo entre nós, por séculos e não sabíamos. Como é possível ? No templo sagrado de Durga, a mãe primordial.

Toda aqueles rituais, mágikas em treinamento e proteção contra invasores, demônios e o que fosse. Mas o nosso maior perigo dormia em um descanso eterno nas catacumbas do templo. E este mesmo demônio, na verdade era um vampiro. E não era filho de Caim, ele se dominou-se ser filho de Set, o Deus serpente e da corrupção. Foi quando Olaf viajaste em suas aventuras, ele era o Senescal entres os Eutanatos de toda a Índia, as vezes sumia e sempre voltava depois de dias, ou uma semana. Nunca passou de uma semana. E a seis meses atrás em uma dessas viagens, aquele Setita despertou. As proteções de nada adiantou, pois o perigo veio de baixo de meus pés. Nunca imaginei, nem os sacerdotes e os moradores que viviam ao redor do Templo, uma vilarejo pequeno, se tivesse mais de cinquenta pessoas era muito. Primeiro dia, dez pessoas apareceram mortas e ninguém sabia o que seria. Corpos drenados, sem marcas e isso me deixou mais atenta. Só sei que em menos de cinco dias, quase toda a população tinha sido drenado. Foi quando veio a minha vez. Tentei lutar contra aquela coisa com o corpo reptiliano. Ele era veloz, encantador e forte como um touro robusto. Minha magia causou grandes problemas, mas ele disse que iria tirar minha pureza e assim ele o fez, drenando todo o meu sangue e logo morri.

Quando me dei conta, eu despertei.ao som de tiros, o cheiro de sangue. Estava preso em um caixão aparentemente. Sei que tentei lançar meus feitiços e nada. Estava pálida como a própria morte. Seria Durga, dando-me uma segunda chance ? Foi quando algo explodiu e onde eu estava sei que girou e bateu em vários pontos e se rompeu. Assim pude sair. Vários corpos no chão, ouvia uma música de boate ao fundo. Quando dei-me conta surgiu três homens, armados e assustados. Como se estivessem fugindo de algo, da própria morte talvez ? Foi quando eu conheci ele, meu salvador, meu dragão negro. Aquele homem tranquilo e belo, usando um terno impecável. Aquele sorriso confiante ao rosto. Notei a tranquilidade que ele trazia. Só lembro do homem ter estendido sua mão e tudo ficou escuro, mais escuro do que a noite. Eu não via nada. Quando dei-me conta, tudo voltou ao normal e aqueles três estavam no chão, mortos. Eu lembro da escuridão voltando para dentro das vestimentas daquele homem, se aquilo é um homem. Só sei que depois eu acabei apagando de novo, não lembro-me o motivo.

Quando despertei de novo, ele achou que eu fosse uma relíquia, algo do tipo. Se eu sabia de algum tesouro. Mas eu não sabia nada e ele acreditou em mim, mesmo usando seus truques (Dominação) eu disse a verdade. Foi quando eu soube que estava na América, Los Angeles exatamente. Minha sorte que sei falar um pouco do inglês a qual Olaf me ensinou na época. Eu estava em torpor por dois meses e que o Setita estava me protegendo e Sebastian era o “dono” da cidade. E Leyden Annu era o seu nome, desapareceu quando ele e os homens dele invadiram a boate, um dos refúgios dele. De início fui rejeitada, mas ele me acolheu, viu que eu tinha alguns talentos e poderia ser útil a ele. Bem ou mal, ele me salvou daquela prisão a qual nem sabia e nem sei quando despertaria um dia se dependesse do Setita. Isso deu-me ódio contra meu próprio Clã. Logo soube dos outros vampiros, um pouco das seitas locais. Soube de uma linhagem nova, os Serpentes da Luz que lutam contra essas cobras, usando seu próprio veneno um contra o outro. Me afiliei a linhagem e ao Sabá em Los Angeles, mas logo sai, pois Sebastian também tinha saído. Eu literalmente tornei-me sua sombra, o que ele fazia e pedisse, eu cumpria como uma boa moça. Mesmo ele sendo rude e cruel com seus criados, comigo ele nunca levantou a voz, isso indica que sou prestativa e me sinto bem em estar servindo-o.

Fiquei literalmente quatro meses me aperfeiçoando, o sangue vampírico em mim, fez a arte da morte entre os Serpentes evoluir rápido, talvez seja das aptidões passadas de como eu era. Não tenho como mais voltar, aquela serpente me amaldiçoou para o sempre. Mas por que logo eu? Eu sentia algo pelo Lasombra, mas em seu quarto quando eu passava e observava-o, sempre com uma mulher diferente, ou sua própria carniçal. Talvez fosse o gosto dele, mas isso deixei reprimido em mim, pois aquele som de gemidos, sempre me incomodava... sempre. Logo aconteceu algo e sem explicações, ele pediu para que arrumasse minhas coisas. Eu vi nesse dia o medo nos olhos do Dragão Negro, só sei que entramos no avião e aqui estou, Montreal, a qual escrevo esta biografia sobre minha vida e a minha não-vida. Depois eu fui entender que ele fugia dos conflitos que estavam tendo entre o Sabá e a Camarilla. Mas eu ainda acho, que isso foi obra do Leyden querendo o que é dele de volta, eu.
Narayana Anuprabha.
Serpente da Luz e Sombra do Dragão Negro.
Narayana Anuprabha
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Criança da Noite
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Ficha do personagem
Clã: Serpente da Luz
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Bando: Temidos Pela Morte

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